Segundo o Censo Indígena são 315 mil indígenas autodeclarados vivendo em cidades brasileiras. Cerca de 300 etnias que falam 240 línguas distribuídas por todos os estratos e regiões do país. Apesar desse número, o medo da discriminação e do preconceito são elementos importantes para a negação de sua identidade étnica (IBGE, 2010).
Mesmo considerando esses dados importantes, por reconhecer a existência indígena no Brasil, já que pela primeira vez na realização dos Censos se perguntou sobre a etnia, língua falada e localização. Estes são insuficientes para expressar a complexidade de sua vida na cidade: a sua cosmologia, modo de vida, dificuldades de moradia e inserção ou não no mercado de trabalho, demandas e proposições e suas formas de organização política étnica, multiétnica, de gênero ou geracional e de sua escala de ação - local, metropolitana, mesorregional, estadual, regional ou nacional.
Dessa forma, tomamos a iniciativa de construir este site para disponibilizar o resultado da pesquisa que contou com o financiamento da Faperj e Capes e o apoio decisivo das organizações indígenas e de seus parceiros estratégicos, de movimentos, fundações, ONGs e de pesquisadores de diversas universidades brasileiras que se solidarizam com nossa pesquisa e com a causa indígena.
Agradecimento especial aos colaboradores da pesquisa:
MANAUS
Coordenação dos Povos Indígenas de Manaus e Entorno (COPIME), Assentamento Povo Indígena do Sol Nascente, Associação Mulheres Indígenas do Alto Rio Negro (AMARN), Associação dos Índios Kokama (AKIM), Associação dos Índios Munduruku de Manaus (AIMM), Associação do Igarapé do Branquinho, Associação Yapurahy, Associação Waikirü, Associação dos Povos Indígenas Kaixana residentes em Manaus, Associação de Expressão Natural do grupo Bayaroá (AENGBA), Centro Cultural Tikuna, Centro Indígena Missionário (CIMI), Comunidade Nações Indígenas, Conselho Indígena Inhãa-bé (Igarapé do Tiú), Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) / Manaus, Instituto Mauati de Arte e Literatura Indígena, Nilton Leal - INPA (AM), Organização das Mulheres Indígenas Sateré Mawé (OMISM) e Pastoral Indígena Missionária de Manaus (PIAMA).
SÃO GABRIEL DA CACHOEIRA
Federação das Organizações Indígenas do Rio Negro (FOIRN), Assentamento Agrícola Teotônio Ferreira, Associação das Costureiras Indígenas de São Gabriel da Cachoeira, Associação dos Artesãos Indígenas de São Gabriel da Cachoeira (ASSAI), Associação dos Professores Indígenas do Alto Rio Negro (APIARN), Casa de Pimenta Baniwa, Colônia de Pescadores de São Gabriel da Cachoeira, Grupo Cultural do Bairro Thiago Montalvo, Instituto Socioambiental (ISA) e Liga Esportiva de São Gabriel da Cachoeira.
ALTAMIRA
Associação Indígena dos Moradores de Altamira (AIMA), Associação Tyoporemô dos Povos Indígenas Nativos Ribeirinhos do Médio Xingu, Associação Indígena Kirinapãn e Associação Indígena Nativa Curuaya de Altamira (INKURI).
OUTROS
Serviço de Análise e Assessoria a Projetos (SAAP) - FASE, FASE Amazônia, Maurício Leal Dias (Professor de Direito Urbanístico - UFPA), Cátia Magalhães, João Pacheco de Oliveira (PPGAS/MN/UFRJ), José Maurício Arruti (UNICAMP) e Ana Paula Santos Souza (UFPA) - Campus de Altamira.